Domingo, 31 de Maio de 2015

LÁ FORA, ARQUITETURA NOSSA EM ALTA

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O Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho, projeto de Álvaro Fernandes Andrade (spacialAR-TE), arquiteto e docente da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP), conseguiu o primeiro lugar da categoria de "Novas Edificações" do prémio internacional ECOLA.

 

 

Citado pela FAUP, o júri destacou "a elegância da forma no modo como o desenho integra a paisagem", referindo ainda que "a composição formula-se na quantidade exata de formas geométricas permanecendo 'subtil'".

 

 

Criado em 2000 na Alemanha, o ECOLA (sigla para European Conference of Leading Architects) combina um concurso de arquitetura internacional e uma conferência. O prémio é atribuído de dois em dois anos em duas categorias: "Remodelação, Renovação e Reconversão" e "Novas Edificações".

 

 

A cerimónia de atribuição do prémio vai decorrer a 26 de setembro, em Inglaterra, no âmbito da Conferência ECOLA 2015. Estiveram a concurso 150 projetos oriundos de 13 países.

 

 

O projeto para o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho tinha já recebido uma menção especial nos Architizer A+ Awards 2015.

 

 

NOTA – A fonte é esta.

 

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publicado por Maria Brojo às 09:00
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Domingo, 26 de Abril de 2015

MURAIS DO 25 DE ABRIL DE 1974

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A Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974, despoletou uma onda de pinturas e inscrições de rua. Algumas dessas imagens e "palavras de ordem" de cariz político perduram nos dias de hoje.

 

 

Para sempre ficarão na memória "slogans" como estes : "25 de Abril sempre", "O povo unido jamais será vencido", "A terra a quem a trabalha" e o " O povo é quem mais ordena".

 

 

Imagens de paredes e murais do pós-revolução. São documentos fotográficos que fazem parte do acervo do Centro de Documentação do 25 de Abril da Universidade de Coimbra.

 

 

Nota - Fonte aqui.

 

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 09:06
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Terça-feira, 2 de Dezembro de 2014

PONTES DO DIABO

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Ponte do Diabo de Mizarela, Portugal

 

Sei que as pontes são obras de engenharia complicadas de desenhar e construir. Em idos remotos, sendo muitas as dificuldades, as populações recorriam às forças do oculto para, julgavam no obscurantismo reinante, as ajudarem a erguer a obra. Disto, contam as lendas. Por toda a Europa há "pontes do diabo" desde Gales, no Reino Unido, à Bulgária, a França, à Itália, às montanhas da Suíça, a Espanha e até em Portugal. Todas com alguns séculos em cima e com lendas que perduram. Por cá, o demónio também ajudou a construir algumas pontes sendo a mais emblemática a de Mizarela. Foi erguida na Idade Média e reconstruída no início do século XIX. Mizarela é sita a 13 km da sede do concelho, no vale do Caldeirão, Parque Natural da Serra da Estrela, na margem esquerda do rio Mondego.

 

 

“Nos anos 80, aquando da construção da Casa do Povo, foi imortalizada num painel de azulejos colocado na fachada desse edifício a lenda que explica a razão pela qual Mizarela ou Misarela é conhecida como a Aldeia do Melro. Conta a história que um agricultor andava pelos campos, de roda das cerdeiras, zelando pelas cerejas que estavam a amadurecer e, como tal, apresentavam uma cor amarelada quando vê fugir um melro do meio de uma das árvores. Tendo o dito pássaro o bico amarelo, contava ele que tal fosse uma cereja e desatou a correr atrás dele empunhando uma espada de cortiça. Quando o pássaro parou em cima de um barroco de granito o agricultor não pensou duas vezes e atirou a espada com o intuito de acertar no melro. Consta que a pontaria não foi a melhor mas que, tal a fúria e determinação das gentes da terra, ao que parece o dito barroco abriu-se com o impacto tendo a espada de cortiça ficado cravada nele. Alguns populares acrescentam que o dito agricultor correu atrás do melro bons quilómetros, até ao sítio do Apeadeiro de Sobral da Serra. Outras fontes mais pictóricas afirmam que o melro levava realmente uma cereja no bico e que, para fugir da espada, a deixou cair e esta se foi enfiar na brecha recém-aberta no barroco e que daí rebentou uma cerdeira.”

 

 

Segundo outra lenda, um criminoso fugido da justiça viu-se encurralado e desesperado ao chegar aos penhascos sobranceiros do rio. Talvez pelo peso da consciência, o criminoso invocou o nome do mafarrico que de imediato apareceu. Disse o diabo: _ "Ajudo-te a passar mas em troca dás-me a tua alma". Em ato de desespero, o que importava era salvar o corpo em vez de ser capturado e enfrentar a justiça o criminoso assentiu. Num ápice, o diabo fez aparecer a ponte, o foragido passou para a outra margem deixando as autoridades perante obstáculo intransponível, pois a ponte já se tinha esfumado. A estória não se ficou por aqui. Passados tempos, o pobre homem sem alma viria a arrepender-se do pacto que tinha feito e foi contar o sucedido a um padre. Disse o padre: _ "Pecado, terrível pecado! Vais outra vez ao mesmo sítio e voltas a chamar o Diabo, pedindo ajuda para a travessia do rio. Deixa o resto comigo." Assim foi. Já no local, o desgraçado volta a chamar o chifrudo que logo apareceu e concede-lhe o desejo: a ponte surgiu. A meio da travessia, o homem parou, o padre escondido apareceu com água benta e aspergiu-a. O diabo esfumou-se no ar, deixando odor intenso a enxofre. O diabo tinha sido enganado. O homem recuperou a alma, a ponte ficou benzida e permanece.

 

Da ponte da Mizarela advém ainda mais uma lenda - “Quando uma mulher não levava a bom termo a gravidez ou pelo simples medo de perder o primeiro filho ainda na gestação, devia pernoitar na ponte até ao alvorecer, impedindo que algum ser vivo por ali passasse. De manhã, esperaria pela primeira pessoa que aparecesse, pedindo-lhe que com uma corda comprida presa a um recipiente apanhasse água com a serventia de benzer o filho ainda na barriga e ser o padrinho ou madrinha da criança. Rezavam um Pai Nosso e uma Avé Maria. "Se for rapaz chamar-se-á Gervaz, se rapariga, Senhorinha." Feito o pré-batismo, a mulher tinha sucesso na gravidez.”

 

Fontes – TSF e Wiki.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 09:28
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Quinta-feira, 24 de Julho de 2014

PORTUGAL É O 43º. SIZA VIEIRA O PRIMEIRO

   

Keith Mallet – “Black is Black, Female”    Siza Vieira – “Oscar Niemeyer”

 

Hoje, tem destaque a situação de Portugal no 43º lugar do ranking na ONU que mede o Desenvolvimento Humano em 187 países do mundo. O nosso, desde 2013, conserva a posição 43 neste ranking das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) - avalia a qualidade de vida com base em indicadores relacionados com saúde, educação e rendimentos.

 

No topo do índice, estão a Noruega, Austrália, Suíça, Holanda e EUA. No final, é flagrante o domínio por países africanos, como a Serra Leoa, o Chade, a República Centro-Africana, o Congo e o Níger. Portugal é o país menos desenvolvido da Comunidade Económica Europeia, todavia incluído nos mais desenvolvidos do mundo. Tenebrosa é a distância entre riqueza e pobreza extrema.

 

O documento prova existirem 1500 milhões de pessoas na miséria. Número que tende a diminuir pelo facto dos países nas funduras da lista evoluírem mais depressa do que os considerados desenvolvidos. Afortunada notícia.

 

Nascemos para manifestar
a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente, damos às outras pessoas
permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo,
a nossa presença, automaticamente, liberta os outros.
[Nelson Mandela]

 

Álvaro Siza Vieira

 

É notícia a doação do acervo do arquiteto Siza Vieira a duas instituições portuguesas, Fundação Gulbenkian e Fundação de Serralves, e ao Centro Canadiano de Arquitetura. Palavras de Siza Vieira: _ “É meu desejo que o trabalho de tantos anos seja de algum modo útil, como contribuição para o estudo e debate sobre a arquitetura, particularmente em Portugal, numa perspetiva oposta ao isolamento, (como já hoje sucede e é imprescindível).”

 

Pelo que ouvi e li, a opção de um dos nossos arquitetos maiores, tenho-o como o primeiro entre estes, tem como base a qualidade e capacidade das instituições para desenvolver ou alargar os arquivos. A perspetiva é a abertura à consulta, divulgação e participação num debate que não apenas nacional nem centrado no individual. O Centro Canadiano de Arquitetura (CCA) em Montreal tem visibilidade como instituição de experiência e prestígio ímpares. Carateriza-o experiência na preservação e apresentação de arquivos.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 12:26
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Terça-feira, 31 de Janeiro de 2012

BALANÇO DE JANEIRO

 

 

Texto para quê?

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

Via Rui Zink

 

1974 - "Portugal não será o Chile da Europa!"

2012 - "Portugal não será o 'chili' da Europa..."

 

publicado por Maria Brojo às 09:00
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Sábado, 17 de Dezembro de 2011

NÃO É NOVIDADE, MAS PERGUNTA-SE

Randis

 

Recebi de leitor e comentador ocasional do SPNI:

1

"Iremos ter um governo mundial, quer queiramos quer não. 

A questão é saber se será conseguido pela conquista ou pelo consentimento”
-James Warburg, banqueiro e conselheiro financeiro de Franklin Roosevelt, 17 de Fevereiro de 1950.
2
Até que ponto foi a 'dinâmica' esquerda/direita um meio de manter os cidadãos divididos enquanto se preparava o sistema de dominação global e/ou! até que ponto, em presença disto, foi ou não a URSS um retardador?

  

Off-topic e vendo o assunto de trás p'a frente ie. nos seus antecedentes remotos, veja a discussão que o sr. Timothy Snyder faz em 'Bloodlands: Europe Between Hitler and Stalin'

(Basic Books ISBN-13: 9780465002399)

ou, em português, 

'Terra Sangrenta, a Europa entre Hitler e Stalin'

(Bertrand ISBN: 9789722523639)”

 

Dá-se o caso de ontem ter mantido conversa onde foi especulado o destino da Europa e de Portugal. O e-mail entrado na minha caixa de correio privada veio a propósito. Das reflexões limitar-me-ei aquelas que abrangeram este país que já foi nosso e hoje é de todos menos do povo que o habita. Nova ordem social é precisa e inevitável. Defendo que iremos de derrota em derrota até à derrota final. Paulatinamente, ou de supetão. O interlocutor aventou que ou os «taratas» - assim designa os militares – tomam conta do assunto como no Abril comemorado, ou é o naufrágio do rectângulo, outrora independente, mais ocidental da Europa. Um dos argumentos foi a inexperiência da ‘garotada’ que nos (des)orienta. Esgrimi outro: os militares em funções cresceram e formaram-se no estropiamento dos valores sociais que tem afectado as sucessivas gerações e governações. Somente armas deles fazem esperar diferente.

 

O sistema fede. Continuará a feder até ao insuportável. O despudor não tem limites: duas caixas multibanco, uma em Cascais, outra em Gaia passam a dispensar ouro e notas; o representante da polícia numa autarquia que entendi do Norte em vez de cartão natalício tropeçou num engano e enviou imagens de meninas pouco vestidas acompanhadas de legendas adequadas. A Saúde e a Justiça rastejam como lesma que deixa sinal pegajoso. Enquanto isto, a sopa dos pobres já não chega para encher a tigela dos necessitados cujo número é maior a cada dia. A nova Lei Laboral é mais flexível que junco na margem dum ribeiro. Protecção social? _ Nem vestígio de competência.

 

Portugal e a Europa e o mundo pela desgraça de milhões chegarão, fatalmente, a novo ciclo na história da humanidade. Terramoto maior que o de 1775.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

Recolhido no Facebook via João Marques de Carvalho e achado pessoal.

 

publicado por Maria Brojo às 08:14
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Terça-feira, 8 de Novembro de 2011

FUNDILHOS E BEIÇOS DE SOLA

Magritte e autor que não foi possível identificar

 

A Deloitte apresentou conclusões dum estudo sobre o valor previsível gasto por família em cada país da Zona Euro. Dos países constantes da análise, a Irlanda encabeça o rol, Portugal ocupa o meio da tabela, acima da Alemanha e com a Holanda em último lugar. A diminuição de 8% nos gastos quando comparada com a do ano anterior discorda do pessimismo e das reais condições económicas dos portugueses. Poder-se-á afirmar continuarmos despesistas - os que podem e são menos a cada dia - não hesitando em das magras bolsas alargar os cordões ao chegar o tempo natalício. Poder-se-á argumentar serem os países latinos predominantemente católicos e a festa do aniversário de Cristo a principal no calendário do catolicismo.

 

Se até há um ano os cartões custeavam excessos que em Janeiro seriam pagos e faziam do mês primeiro o mais pindérico dos doze, hoje, já os fundilhos foram virados ao contrário em busca de alguma moeda esquecida. Metade do subsídio de Natal mal chega para atrasados em dívida, para as peúgas destinadas ao avô, quanto mais para os ténis novos que faltam ao Joãozinho, cansado dos que diariamente calça e têm beiços da «sola» à vista. Mas não! Segundo a Deloitte, parece que o Joãozinho terá os ténis cobiçados, a Carlinha nova ‘barbie’, a tia Arminda o vistoso arranjo floral em garantido plástico que enfeita a montra do «chinês» próximo e nela faz um vistaço.

 

Ora, pensava esta escrevinhadora que neste annus horribilis pontificaria na mesa o bacalhau com todos, rabanadas caseiras e pouco mais; os presentes seriam sorrisos e gestos de afecto significativos como constitui um postal escrito com a alma nas palavras, lembranças para a criançada. Conjectura por tomar como bastante a ternura e o pensar amorosamente naqueles que nos enchem o coração. Havendo fundos extra, contribuir para ajudar família ou obra carenciada. Curto e simples: um Natal como os anteriores deviam ter sido. Deviam, mas não foram e participo do mea culpa. A verdade é que os portugueses aos quais ainda não falta pão e emprego optam por gozo à fartazana, mesmo que Janeiro e seguintes sejam enxaqueca continuada.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 10:18
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