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Finalmente o descanso! À parte os vestígios miúdos ou gigantes de um mês de campanhas, cai o pano sobre os desmandos da propaganda eleitoralista que do país fez palco repartido. Merece ser comemorado este repouso de um povo que estrebucha de fadiga.
Para quem sofrer não cansa, pode ir à Luz ou seguir na TVI o Portugal-Hungria. Como alternativa para o serão, dois concertos. No Campo Pequeno, Diana Krall canta em português, recriando “Esse seu olhar” de António Carlos Jobim. Na Casa da Música, muito bem acompanhado, Vitorino apresenta o novo Cd “Tango”.
Durando a luz do dia, informou o António:
“O Museu da Electricidade, na Central Tejo, da Fundação EDP, inaugurou uma exposição dedicada a Amália Rodrigues, parte de um conjunto expositivo de considerável significado, organizado em colaboração com a Fundação Amália e com o Museu Berardo - que também tem patente, no CCB, parte daquela exposição.
Assim, só em Belém, de uma pe(r)nada, com a linha do comboio e um pastel de Belém pelo meio, pode assistir-se, reviver-se e homenagear a diva de Portugal e do Fado.
Nota: a visita a estas exposições é gratuita.”
Ler a imprensa nacional e a da estranja é fruição que não desmente as anteriores. As reacções à atribuição do Nobel da Paz a Obama pedem olhar atento. Opiniões contraditórias no Washington Post, no New York Times, no Wall Street Journal, no Dayli Telegraph, no Chicago Tribune, no Jakarta Globe, no Beijing News.
O presidente americano quase duplicou o número de soldados no Afeganistão como resposta à pior onda de violência, desde a queda do regime talibã há oito anos. A derrota dos Aliados no Afeganistão reforçaria a Al-Qaeda. E não adianta fingir ignorar ser esta organização a «super-potência» do terror. Que os mujahidines rebeldes já derrotaram a União Soviética. Que o caminho da paz, com demasiada frequência, curva e passa pela guerra.
CAFÉ DA MANHÃ
Sugestão do Zeka.
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros