Josephine Wall Henryk Fantazos
Ao japonês Shigeru Ban foi atribuído o mais importante prémio da arquitetura, o Pritzker 2014, equivalente, é dito, ao Nobel da Arquitetura assim ele existisse. Destaca o trabalho de Shigeru Ban a perícia em aliar design exemplar à utilização de materiais inovadores, leves, económicos, alguns em cartão que trata com desenvolvida tecnologia até oferecerem resistência e durabilidade. Mais há: considera a arquitetura ao serviço dos poderosos esquecendo preocupações sociais. Como prova, salienta a fragilidade das construções perante catástrofes, nomeadamente, terramotos. “Não são os terramotos que matam, mas sim a inadequação do construído às tormentas naturais.”
Coerente, Shigeru Ban realiza trabalho voluntário pelos sem-abrigo e outros despojados após tragédias que a força da natureza provoca. Constrói abrigos com materiais simples, porém seguros, que alojem sobreviventes, lhes forneçam privacidade e restaurem a confiança. (Aconselho busca nas imagens do Google para visualizar algumas das obras de Shigeru Ban)
O Departamento de Saúde Pública da Organização Mundial de Saúde informou que “a poluição matou sete milhões de pessoas em todo o mundo em 2012, ou seja, foi responsável por 12,5 por cento das mortes nesse ano, tendo-se tornado o «principal risco ambiental de saúde do mundo».” Especificou: a qualidade do ar não só é reduzida no exterior mas também no interior das habitações devido ao simples ato de cozinhar, aos aquecimentos que utilizam madeira e aqueles destinados a condicionar a temperatura doméstica. Consequências: diversos tipos de cancro e doenças cardiovasculares. O problema agudiza-se na Ásia e nos países do Índico.
Nota – sobre o tema da qualidade do ar que respiramos, dois textos científicos em linguagem acessível já aqui publicados: “MP 2,5”, o primeiro, e “Fumadores versus grelhados”.
CAFÉ DA MANHÃ
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