Vladimir Kush – “Arrival of the Flower Ship” e “Privedentsev Gennady”
O mundo, a Itália, a Eritreia estão em luto. O desespero pela miséria vivida continua a matar. Os emigrantes partiram com pensar florido de ilusão. O fogo e o naufrágio à beira do paraíso foram derrota imerecida. Será verdade que Deus leva os que mais ama?
Como homenagem às vitimas, dos Pink Floyd, High Hopes - The division Bell.
“Além do horizonte do lugar em que vivíamos quando jovens
Em um mundo de imãs e milagres
Nossos pensamentos vagavam constantemente sem limites
O soar do sino da divisão começou
Ao longo da Grande Estrada e de sua calçada
Será que ainda elas se encontram na encruzilhada?
Havia uma banda que tocava fora do tempo seguindo nossos passos
Correndo antes dos tempos, levaram embora nossos sonos
Deixando incontáveis pequenas criaturas tentando nos prender ao chão
De uma vida consumida por uma lenta decadência
A relva era mais verde
As luzes eram mais brilhantes
Com amigos por perto
As noites de surpresas
Olhando além das brasas de pontes resplandecendo atrás de nós
Um relance do quão verde era do outro lado
Passos rumo ao progresso são tomados, mas em seguida regredimos de novo
Puxados por uma força interior
Às alturas, com a bandeira desfraldada
Alcançamos as rarefeitas alturas daquele mundo tão sonhado
Sobrecarregados para sempre por desejo e ambição
Ainda há um desejo insaciado
Nossos olhos cansados ainda se perdem pelo horizonte
Apesar de que, por esta estrada, termos por várias vezes passado
A relva era mais verde
As luzes eram mais brilhantes
O sabor era mais doce
As noites eram maravilhosas
Com amigos por perto
A brilhante névoa do amanhecer
A água correndo
O rio sem fim
Para sempre e sempre.”
CAFÉ DA MANHÃ
Sem partidos acólitos ou carreira política antecedente, não há presidência para ninguém, dizem. Afirmam prova os 7% dos votos da candidatura de Maria de Lourdes Pintassilgo entalada por dois tubarões: Freitas do Amaral e Mário Soares. Talvez. Mas é perigoso esquecer a fadiga dos cidadãos pelos atropelos à dignidade democrática da sociedade rotulada como civil. Nódoa atribuída a candidatos apartidários e sem caminho traçado nos ‘passos perdidos’: falta de experiência política. Apetece gargalhar após insulto burgesso e tamanho às capacidades dos cidadãos. Salvé o carimbo popular no atestado de incompetência passado a demasiados espantalhos no cultivo das governações. Nem um pardal afasta(ra)m, quanto mais bandos de parasitas!
A candidatura de Fernando Nobre mostra que a anemia da vontade de intervir dos portugueses começa a diluir-se. Glóbulos vermelhos frescos e por contaminar auguram navegação livre de falsas bússolas. Desejo generalizado: vassourar as moscas que nem voar alto conseguem e apenas rasam chão poeirento. Em decadência, a decência e outros valores morais. Lote de políticos e jornalistas e gentes incluídas no ‘deixa andar’ são alvo que merecem setas expeditas. Todos ganhamos com o anúncio no Padrão dos Descobrimentos.
Meses pela frente, mais haverá para saber e decidir. Preocupação séria é o pesqueiro desaparecido ao largo de Peniche; para cima, o mar ainda não devolveu corpos que o lavraram.
Nota: a Felícia Cabrita é arrogante ou somente impressão minha?
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros