Segunda-feira, 13 de Outubro de 2014

ETERNIDADES

Manuela Pinheiro - Procurando Florbela Espanca.jpg

Manuela Pinheiro - Sob a linha D'água.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Manuela Pinheiro – “Procurando Florbela Espanca”                                                                         Manuela Pinheiro – “Sob a linha D'Água”

 

Foi no teu olhar que encontrei sempre a minha âncora

mesmo quando foste tu a desencadear os vendavais

 

a minha barca quase se afundava...

 

coberta de ondas, tremia e depois se alevantava

mais forte, mais bela, mais segura

 

e quando fui eu que inventei as tempestades

e fiz tremer o casco dos navios

e fiz nascer a impensável escuridão

de rastos e olhar vazio

atravessei o nevoeiro

perdi a noção do norte e das estrelas

esqueci mesmo o bater do coração

à procura de um arco-íris

 

e de novo

o teu olhar

a eterna razão que me trazia à tona de água

 

nadei até ao cais

exausta, confusa, arrependida

seguindo o único farol que me traz de volta a casa

ilumina o resto do caminho

e continua a dar sentido à minha vida

 

Nota – Poema inspirador da talentosa e mui querida amiga “ERA UMA VEZ” publicado na “Coletânea de Poetas”.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

publicado por Maria Brojo às 11:33
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