John Reynolds, Henry Philipe Loustau
Foi divulgado na Animal Behaviour, estudo da Universidade de Londres* onde consta que dos cabritos os balidos evoluem com o crescimento e socialização com os pares. Eram apenas julgados os humanos, morcegos e cetáceos, algumas aves, capazes de imitar sons. Engano redondo – as cabras fazem semelhante e, tal como as crias adquirem sotaque próprio. Também as vacas regionalizam o mugir.
Regionalismos humanos, conhecemos, mas de animais sem ‘razão’? Alguns dos nossos deputados dão crédito ao sabido e à novidade. Que rugem e mugem sabíamos. Mas pensemos esta frase do deputado Agostinho Lopes a Álvaro Santos Pereira após escaldante troca de palavras acusatórias:
_ “Não diga asneiras, porra!”
Os animais ditos irracionais maravilham-nos, humanos nem tanto no que à fonética concerne. Excepção feita, e é cinéfila, a fabulosa Audrey Hepburn no papel de florista de rua, Eliza Doolittle, inicialmente às portas de Covent Garden antes de Rex Harrison, professor Henry Higgins, a transformar numa My Fair Lady como exemplo social.
* http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1534231
CAFÉ DA MANHÃ
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