Yossi Rosenstein
Após uma campanha de escárnio e maldizer, o povo votante ficou sem saber o essencial: porque é importante para uma Europa fortalecida participar nas eleições de domingo. Em contrapartida, os portugueses foram atafulhados com escândalos, mensagens negativas (vingativas?) _ “eles são maus, eu salvador!” _ com desinformação pelos partidos candidatos. Não lhes escapou uma estratégia ou técnica para manipularem a opinião pública e da sociedade.
Para quem aprecia encher o papo com molhos turvos e suculentos, a gordura do espírito aumentou. Há o ministro que não sai da garagem, o Provedor sem esperança, existem os mandantes da desgraça bancária assobiando enquanto plantam novos canteiros, esquecidos os precisados de vida digna que não mereceram paredes atribuídas pela Câmara da Grande Alface. São nomeados arguidos. A notícia chega-lhes através da comunicação social. Bufos e/ou mercenários estabelecidos em rede que a Justiça não alcança.
O fim do Campeonato de Futebol, o «entra e sai» nos clubes, mascaram a ruína económica das grandes e pequenas agremiações de futebol. Insolventes, contratam pés e cabeças a troco de sacos cheios de pepitas de ouro. Em que alçapão as guardam? Porque existem, como aceitar a complacência do Estado perante os sucessivos incumprimentos sociais? Como entender o aplauso certo dos adeptos que não perdoam uma, nem deviam, aos detentores de cargos públicos que fazem aproximado ou equivalente?
Mas porque um dia é inevitavelmente bom havendo desejo de o colorir, tive notícia que me confirma presunção _ “A linguagem da música ocidental é universal e pode ser entendida mesmo por aqueles que nunca escutaram uma música na vida”. “Diz-me por música”, apetece dizer.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros