Domingo, 8 de Agosto de 2010

PASSAGEIROS DA TERRA

 

Edward Hopper

 

Realistas imaginativos, ambos. Retratavam as aspirações e a condição dos homens do seu tempo, em telas o mais velho, com humor o outro. Um falecido em 1967 quando o segundo atingia patamar elevado no apogeu da carreira. Nada lhes escapava à observação acutilante: o isolamento urbano, o pântano do homem sujeito ao lodo que o manietava.

 

Edward Hopper e Raúl Solnado, este desaparecido há um ano certo. Pintor e actor, respectivamente. A arte de pintar a América do vazio, a desolação de vidas anónimas incomunicantes, edifícios enormes e devolutos, gasolineiras, ferrovias, hotéis, foram de Hopper. O Raúl, ao invés, pintava arco-íris nas vidas portuguesas que unia e, pelo riso comum, modelava na crítica social. Mister com feliz memória.

 

Nas Artes, deixaram legados. Fruamos destes e doutros enquanto passageiros da Terra. A eternidade, se a quisermos, existe em cada instante. A outra? Deixando a carruagem dos vivos, saberemos. 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 Mais dois vídeos da Dobra. Excelentes. Ensina-me, Amiga! Por favor.

 

publicado por Maria Brojo às 08:27
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