Autores que não foi possível identificar
Ron Dotson e autor que não foi possível identificar
Que se danem temores havendo delícias na vida que nem um chavo custam. Amigos. Cumplicidades. Partilhas. O querer bem porque sim nem sempre desde o primeiro olhar. Mas chega num minuto de um qualquer dia. Ou é capturado o momento e compreendido o sentir, ou vai em menos de um pestanejo.
As crises económicas, financeiras, afectivas, emocionais comportam mudanças que podem acarretar modos novos de estar, modos outros de encarar quem somos e o que importa realmente nas vidas. Refrescantes. Pretexto inovador para cada indivíduo se (re)pensar.
Os meninos que visitam parques e quintas pedagógicas onde, como espectadores, conhecem ruralidades enfeitadas são uns tristes. Mais vale que em vez dos Algarves estivais, dos pacotes de viagens vendidos a saldo, rumassem com os pais para o interior do país. A C.P. proporciona às famílias custos módicos, e, num fim-de-semana barato numa aldeia histórica, testemunhem como os bichos importam na economia local. As pessoas ainda mais.
Ser educado para a alegria e felicidade somente custa pela falta de tempo para a revisão geral da vida e pelos vícios incutidos através do estabelecido ‘ocidental modo de vida’. Hajam olhares compridos para o muito que temos enquanto país e povo, e os meninos, visitantes tristes de falsas ruralidades, alargarão sorrisos. Com eles, os pais. Reforçados os laços e entendimentos familiares que a todos servem.
CAFÉ DA MANHÃ
Mathew Cerletty, Ron Dotson
No SPNI, todas as opiniões contam. Onda de revivalismo de idos de má-memória, comentários onde se expõem radicais e à droite modos de pensar, também reflectem parte duma privilegiada sociedade portuguesa no momento – computador, acesso à ‘rede’, tempo para deambulações.
Quando o pão e as regalias faltam a um povo que nos últimos vinte anos se aproximou de sonhos/ilusões traduzidos em posse e meios para os concretizar, o revés tem culpados quase invariavelmente pós 25 de Abril. Para mim tenho que amesquinhar a data/marco/ruptura dos portugueses é tontaria. Aceitá-la e dela louvar o muito adquirido é justo para quem não prescinde de análise crítica abrangente. Ficaram esvaziados de barras de ouro os cofres d´antanho? _ É verdade. Nem sempre com objectivos meritórios, algumas vezes desbaratado o pecúlio, noutras e muitas empregue a favor da qualidade e esperança de vida dos portugueses. Foi-se a guerra e a matança colonial, diminuída a taxa de mortalidade infantil, a escolaridade progrediu, erradicado o analfabetismo nas novas gerações, direitos dos cidadãos mais protegidos; a liberdade de escolha na expressão e dos governantes foi novidade que os trinta e alguns anos consolidaram. Mais não é enumerado porque ocioso constituir rol de lavadeira com factos, graças e desgraças que também as houve e há.
De volta ao pensar revivalista testemunhado nalguns comentários do SPNI, apetece lembrar dizer e provérbio batidos: o tempo não regride e somente burros, salvos sejam, que decidiram ser velhos recusam aprender novas línguas.
CAFÉ DA MANHÃ
Cortesia de C.
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros