Sábado, 17 de Janeiro de 2015

O QUE ESCREVER NUM TÚMULO

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Samuel Bak

 

 

 

Católico – “Enfim… Glória eterna!”

 

 

 

Espírita – “Volto Já!”

 

 

 

Internauta – “http://www.joaquim.voador.com.pt”

 

 

 

Agrónomo – “Favor regar o solo com Neguvon. Evita vermes.”

 

 

 

Arqueólogo – “Enfim fóssil!”

 

 

 

Assistente Social – “Alguém está aí? Ajude-me!”

 

 

 

Brother – “Fui.”

 

 

 

Cartonista – “Partiu sem deixar traços.”

 

 

 

 

Polícia – “Tá olhando o quê? Circular, circular…”

 

 

 

 

Ecologista – “Entrei em extinção.”

 

 

 

 

Enólogo – “Cadáver envelhecido em caixão de carvalho; aroma formol e ‘after tasting’ denota a presença de microrganismos diversos.”

 

 

 

 

Funcionário público – “É no túmulo ao lado.”

 

 

 

 

Garanhão – “Rígido como sempre.”

 

 

 

 

Herói – “Corri para o lado errado”

 

 

 

 

Hipocondríaco – “Eu não disse que estava doente?”

 

 

 

 

Humorista – “Isto não tem a menor graça!”

 

 

 

 

Naúfrago diabético – “Foi doce morrer no mar”

 

 

 

 

Judeu – “O que estão fazendo aqui? Quem ficou a tomar conta da loja?”

 

 

 

 

Pessimista – “Aposto que o Inferno deve estar gelado.”

 

 

 

 

Psicanalista – “A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.”

 

 

 

 

Sanitarista – “Sujou!”

 

 

 

 

Sex Simbol – “Agora só a terra me vai comer.”

 

 

 

 

Travesti – “Virei purpurina.”

 

 

 

 

Viciado – “Enfim… pó!”

 

 

 

 

Advogado – “Disseram que morri mas vou recorrer!”

 

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 08:00
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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2014

EM BUSCA DO «HOMEM»

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Samuel Bak

 

Por todo o Ocidente, as evidências assustam: violência conjugal associada a morte, elevadas taxas de suicídio masculino, particularmente de homossexuais, dificuldades escolares dos rapazes, jovens assassinos nas escolas, movimentos de pais contra a justiça(?) que os afasta dos filhos. Estes e outros dados – mudanças profundas nos papéis sociais e afetivos – sugerem como oportuno refletir sobre a condição masculina.

 

Recuando quarenta anos, situaria o começo do declínio do patriarcado. Formal por à mulher serem reservadas competências no “lar” e na educação dos filhos, seguramente tão decisivas e dominadoras como as atinentes aos “chefes de família”. O acesso generalizado à pílula contracetiva e, posteriormente, ao divórcio para os casados pela Igreja Católica, a entrada massiva das mulheres no mercado do trabalho e o dinamismo dos movimentos feministas abalaram definitivamente as tradicionais estruturas do homem e da família – pai e mãe como paceiros igualitários, diferentes quando a relação acaba e é atribuída a guarda dos filhos.  

 

Se na condição feminina a clareza existe, na masculina é tíbia. Atentando em Portugal, embora o problema ignore fronteiras, quarenta anos após a revolução de Abril, é periclitante o sistema social, económico e político. Mudada a legislação, as mulheres rapidamente integraram atitudes e expetativas por outras conquistadas mundo fora. Existem abrigos e proteção para mulheres em crise. E quanto aos homens? Aceitam o mesmo ou prevalecem os preconceitos machistas (deles e delas)? Em 1995, as Nações Unidas empenharam-se numa análise diferenciada pelo sexo. Hoje, presta maior atenção ao sofrimento masculino. Deo Gratias!

 

CAFÉ DA MANHà

 

 

 

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 09:38
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Quarta-feira, 30 de Abril de 2014

SOBRE O 1º DE MAIO

   

Samuel Bak – Loaded                                                                                                     Samuel Bak

 

Quando Maio abre portas na utilidade formal, é dia regalado. Cidades encerram para descanso do pessoal trabalhador, abrem tendas de febras e couratos que proporcionam conforto reinadio aos assalariados em festa memorial. Perguntado um a um o que festejam, a maioria hesita, franze o sobrolho por segundos meditativos para arribar ao ‘porque é dia do trabalhador’.

 

Vasculhando antecedentes da data, nada de excecional a marca, salvo importante manifestação de trabalhadores em 1886 nas ruas de Chicago. Reivindicavam a redução da jornada de trabalho para 8 horas e inauguraram greve que imobilizou a economia da U.S.A.. Cinco anos depois, num ajuntamento de milhares de trabalhadores no norte de França em luta pelo mesmo, morrem dez manifestantes sob as botas da polícia. Quanto ao mais que a história debita sobre movimentos laborais, o que importa aconteceu a 23 de Abril, a 3 e a 4 de Maio. Em cinquenta anos portugueses, falar ou tão somente refletir sobre o símbolo da comemoração era matéria sob alçada da PIDE e do lápis censório. Uma pepineira justificada por miúfa e vistas-curtas. Lixou-nos a Internacional Socialista ter decidido convocar manifestação no primeiro de Maio anual com o objetivo de continuar a luta pelas 8 horas de trabalho diário. Não ajudou a remover o bolor «salarazento» a ‘demoníaca’ Rússia tê-lo adotado como feriado nacional. Os Estados Unidos mandaram às malvas o simbolismo e comemoram o Labor Day na primeira segunda-feira de Setembro. Uns sovinas, que por via do estabelecido impedem «pontes» a propósito. Na Austrália, é dia do trabalhador quando uma região quiser: a 4 de Março na Austrália Ocidental, a 11 do mesmo mês no estado de Vitória, a 6 de Maio em Queensland e no Território do Norte, a 7 de Outubro em Canberra e Sydney. Esta última opção interessa-me particularmente por corresponder ao dia em fui nascida.

 

Que pare o labor, que seja quebrada a rotina sujeita a déspotas ou a simples mandadores. Que o povo saia à rua e cante e reivindique e diga das respetivas razões para o descontentamento quotidiano. Que a solidariedade seja lei, condenada a sabujice, penalizada a escravidão e gritados direitos do cidadão até as gargantas doerem.

 

Não somos ratos sujeitos a queijo/engodo. Somos gente. Temos espírito. A sensibilidade à injustiça anima-nos. Ai de quem ignora estas verdades e dos mais frágeis tenta fazer marionetas sem tento nem vontade.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:37
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Sábado, 11 de Janeiro de 2014

FERVURA FÁCIL

 

 

 

Samuel Bak - Study                                                                                                          Samuel Bak - Crucified

 

Chegar a vias de facto. Os «psis» consagraram o «passar ao ato». Ambas as expressões vão dar ao mesmo - fazer ou dizer coisas impensadamente, por vezes em rutura com o comportamento normal do sujeito. Estaladas, agressões verbais, danos físicos, irreparáveis ou não. A morte. Num instante de loucura passar de cidadão banal a assassino.

 

Que motivações ocultas e recalcadas emergem à luz do dia que nem o próprio consegue explicar razoavelmente e com coerência? Quem assiste à bizarria do facto não entende a desproporção entre a (re)ação e o discurso. Da fraca ligação com o enquadramento. Escusada a compreensão quando o próprio não entende.

 

Manter a pose, a dignidade, ficar bem no retrato, são postiços que levedam agressividades, zangas interiores que num momento deflagram em erupções emotivamente vulcânicas. Oscilamos entre o sentimento de sermos os maiores e o de não passarmos de pequenos e maltratados.

 

A excreção de emoções formatada de modo desajeitado, não raro, dá asneira. Para o próprio e para os espectadores que não percebem serem balofas as cenas. Quando o são... Será monótono o comedimento como regra, mas fervura fácil queima aqueles onde o líquido derrama e de cicatrizes todos havemos bastantes.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:00
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Terça-feira, 12 de Novembro de 2013

FURACÕES, TUFÕES E CICLONES

 

Samuel Bak - UnderTrees                                                                    Jim Warren

 

Teve ontem início em Varsóvia conferência sobre o sistema Terra. Catástrofes naturais, progressivamente mais frequentes e exacerbadas desde o começo do aquecimento global por altura da Revolução Industrial, recursos e contribuições pelas nações responsáveis pelos elevados índices poluentes são tema. Outras conferências aconteceram sem que efeitos visíveis modificassem a gravidade crescente dos danos infligidos ao planeta – lembrar Quioto vem a propósito.

 

No rescaldo dos martírios naturais que têm atingido as Filipas, o tufão Haiyan, o 25.º tufão a atingir o país neste ano, foi um dos maiores de sempre a atingir a Terra, fez 1734 mortos e afetou 4 milhões de pessoas. O ciclone Zoraida que já começou a invadir a região deverá fustigar zonas anteriormente devastadas pelo Haiyan. Previsto agravamento das inundações que comprometem a ajuda humanitária, quando número indeterminado de desaparecidos ainda são registados.

 

Confusão comum, minha também, respeita ao distinguir entre furacões, tufões e ciclones, termos que designam o mesmo fenómeno. Investiguei e aprendi. Os furacões possuem velocidade maior que 199km/h e, habitualmente, giram no sentido horário no hemisfério sul e no sentido anti-horário no hemisfério norte. Chegam a medir de 200 a 400 km de diâmetro. Tufão é o nome dado aos ciclones no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico tendo as mesmas características de um furacão. O ciclone caracteriza-se por ser uma tempestade violenta em regiões tropicais ou sub-tropicais quando os ventos superam os 50 km por hora. Por último, o tornado é o mais forte destes fenómenos meteorológicos. Embora menor que os anteriores a velocidade dos ventos costuma atingir 490k/h por hora nas zonas temperadas do hemisfério norte alcançando um poder de destruição enorme.

 

Que seja profunda a análise do “Loss and damage” na situação climatérica da Terra pelos negociadores do clima reunidos na Polónia, que a consciência, responsabilidade e espírito solidário saiam incrementadas.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:57
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Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
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