Domingo, 4 de Janeiro de 2015

PARA MEMÓRIA FUTURA

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CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 08:00
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Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2014

HISTÓRIA DE ENCANTAR

 

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Lima de Freitas e Bottelho

 

Nunca fora bonito. Homens há que pela meia-idade ganham encanto, enquanto os belos de outrora definham. Não ele. Rosto e corpo miúdo. Olhos vivazes de quem vê para lá do visto e pensa quando vê. Nortenho, bem-nascido, inconformado sem roçar a subversão. Discreto.

 

 

Ela, uma beldade vinda do frio. Loura, tez de cetim rosado, olhos como lago cristalino. Cabelo apanhado. Corpo esculpido à mão, parecia. Inteligente, por isso curiosa. Culta por formação e meio. Sem impor a presença; não carecia, de tal modo era impressiva.

 

 

Ao conhecerem-se, possuíam família. Os anteriores patrimónios afectivos cederam no encontro que lhes viria a mudar as vidas. Natália Correia disse a Francisco: "Ela é uma princesa que jaz adormecida num esquife de gelo à espera do príncipe que a desperte com um beijo. O príncipe é você. Telefone-lhe e convide-a". Assim fez. Um do outro se agradaram, emulsionaram e nasceu a paixão. Clandestina. Pública mais tarde e pela vontade comum. Insolente, dizia-se. Malvados tempos que, reprimindo, julgam cortar rente a fala do coração... Só conseguem sendo pobre o sentimento, porque da cobardia não é feito o Amor.

 

 

Snu Abecassis e Francisco Sá Carneiro – uma estória da história do nosso tempo. Do Portugal (re)nascido em Abril. De amor, coragem e lucidez. Merecendo mais que vida – eternidade.

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

publicado por Maria Brojo às 10:55
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Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2011

NO - 2

Autores que não foi possível identificar

 

Não se reconhecia no espaço de meia dúzia de anos a que chamava e era casa. Entre idas e vindas e idas que foram e não foram, no escritório, amontoara sacos de objectos, destino o Prado, malas que por desgosto não lhe apetecera desfazer, presentes de Natal carinhosamente adquiridos meses atrás. O derradeiro retorno fora na sexta última. Tralha, diria, se não soubesse a utilidade estrita do transportado. Para organizar bagagem em trânsito condenavam-na as possibilidades de chuva e calor num Outono ora Inverno, ora Primavera. Depois havia os computadores. Sempre dois – o «sério» e o «mini». Hábito longínquo desde que confiara somente no big one e o teclado falhara. Para quê a dupla, se mal os abria para se ligar a chaminés virtuais? Razão outra era-lhe óbvia: o download das fotografias registadas no cartão da câmara e que não resistia a visualizar diariamente, a endireitar, arquivar, a tratar nos contrastes e luz. Afinal, era o prazer da fotografia instilado pelo pai uma das razões de volume extra nas viagens, do peso no saco dependurado ao ombro, das hipóteses de roupa que condissessem com a meteorologia e a não deixassem dependurada, desconfortável, deselegante quando o momento fosse registado ou libertação de preocupações comezinhas.

 

O treino de emalar é tamanho que conta os dias da estada, pendura farpelas uma a uma em seu cabide, todas num porta-fatos. No resto, sobresselentes. Ainda assim, viaja com excesso para o que braços e ombros suportam. Porém, quando foi restritiva nos carregos da viagem, o único par de calças entupiu o fecho e um sapato quebrou o salto. Ao sentir-se de braguilha aberta e a coxear, jamais esqueceu a lição. Nada que importe, mas ensinamento quando lazer significa conforto.

 

Olha com mágoa os haveres do Prado, desde há semanas prontos para viagem que, apenas, em Janeiro acontecerá. Já à porta, a partir de hoje, o pó cobri-los-á na arrecadação urbana do -2. Fica sem presentes a casa amada, fica triste a cuidadora mor. Natal solitário num espaço onde paredes suspiram e carpem o abandono.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:39
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Domingo, 20 de Novembro de 2011

ARTE E CASA DESIGN

Nuno Pinheiro

 

Linhas depuradas inauguram a entrada. Pendurados os abafos num bengaleiro/escultura metálica, libertos os gestos, cirandar pelo espaço é prazer. Luz a rodos que os verdes das floreiras interiores e exteriores encantam.

 

Teresa C. (homenagem a Manuela Pinheiro), Ernâni Oliveira, Bravo da Mata 

 

Teresa C.

 

Originais a óleo, maioria, ou a guache forram, sem excesso, paredes. O do Ernâni remete para a profissão do casal. Móveis de design com linhas apostadas no linear. A simplicidade e restrição de objectos ociosos, minimalismo soe dizer-se, é a característica fundamental. Não seja julgado frio, pelo despojamento, o resultado. Sucedem-se recantos onde apetece ficar entretido numa leitura aconchegada, silenciosa seja esse o desejo. No escritório, parede com livros arrumados em biblioteca que rasa o tecto. Escada deslizante permite aceder às prateleiras cimeiras. A muita tecnologia não sobrecarrega ao surgir como reservada ao essencial pelas formas simples, bem esgalhadas, e cabos invisíveis.

 

Manuela Pinheiro (as três primeiras obras, pertencendo a última à colecção 'Afectos' da mesma pintora), Teresa C., peça de autor que não registei

 

Não há divisão rainha. Sem fracturas, todas se harmonizam  ao avançar duma para outra. Preto, branco, encarnado, tons de terra e mar associam ao espaço a bondade da natureza.

 

CAFÉ DA MANHÃ

                                                                                                                            Sugestão do 'Cão das Artes'

 

publicado por Maria Brojo às 08:08
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Quinta-feira, 26 de Maio de 2011

RASTEIROS, RASCAS, RANÇOSOS

Autor que não foi possível identificar

 

Sobre a influência da meteorologia no psiquismo humano coexistem os saberes tradicionais: o empírico e o científico. Do primeiro, damos conta sem grandes cogitações – alegria maior se o sol é esplendor, nostalgia, semblante meditabundo havendo tecto cinza pelas nuvens coladas. Do segundo, tratam investigadores cujas conclusões vêm à tona dos dias e condizem, parcialmente, com o senso comum.

 

Ora, campanhas eleitorais têm sobre o meu estar consequências semelhantes às experimentadas quando a atmosfera concentra vapor de água que ameaça, a qualquer instante, desabar sob forma líquida. Durante um par de semanas, as tormentas «campanheiras» sucedem-se e entram cabeça dentro. Concentram o já sabido, normalmente disseminado ao longo do ano, nas andanças da governação e das oposições: políticos rasteiros, estratégias rascas, discursos rançosos.

 

Os políticos não são subespécie dos humanos: pensam, sentem como qualquer outro. Estão mais expostos e congregam julgamentos de todos, difamações incluídas. Todavia, o exercício do poder e dos «poderzinhos» é viciador. A muitos perverte. Na maioria, comportam-se como pilotos dum avião que a metros e metros de altura tem invariavelmente sol glorioso, ainda que os concidadãos estejam abafados por tectos de nuvens pingonas. Porém, bastar-lhes-ia diminuir a altitude do voo para que a realidade fosse perceptível e os interpelasse. Poucos o fazem. A estes rendo homenagem.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 07:58
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Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
Olá Tudo bem?Faço votos JS
Vim aqui só pra comentar que o cara da imagem pare...
Olá Teresa: Fico contente com a tua correção "frei...
jotaeme desculpa a correcção, mas o rei freirático...
Lembrai os filhos do FUHRER, QUE NASCIAM NOS COLEG...
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Olá!Como vai?Já passaram uns meses... sem saber de...
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