Quinta-feira, 12 de Março de 2015

ROEDERER DE 88, OSTRAS E CENÁRIO

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Sean Connery - Shahin Gholizadeh

 

 

 

 

Sean Connery. Vintage sugerindo prova a preceito. Não um vinho rafeiro que satisfaça almôndegas. Nem um tinto alentejano, reserva de honesta adega capaz de encher o palato e fazer valer uma sóbria entrada de salpicão e lâminas de queijo de Serpa. Que me desculpe o produto nacional, mas o Bond mais convincente de sempre pede um Louis Cristal Roederer de 88, ostras e cenário - degustação num final de tarde perfumado com alfazema e sombreado pelas tílias do centro de Saint Tropez (ali, os paparazzi não incomodam as anónimas gentes - fazem no porto a romaria).

 

 

 

James Bond, saído da pena do Ian Lan­cas­ter, pedia excelência na sedução e sagacidade na atitude. Sean Connery ofuscou o pedido: reunia corpo atlético bem servido de altura, olhar coruscante, sorriso raro e nunca escancarado, a pitada de distância que é terramoto na segurança feminina. Elas caíam-lhe nos braços, e ele, consumidor consciencioso, deixava-lhes no regaço a ilusão do homem perfeito, sexo perfeito, fuga perfeita. Por esta ordem. Certeza: maior que a cedência e beleza delas era a sabedoria dele. Quem resistiria? Não eu, Dio mio!...

 

 

 

As Bond Girls oscilavam entre extremos duma corda mantida vibrante pelo enredo. Perversas e funestas, delicodoces e boazinhas até doer. Manipuladas sempre, quer pelos agentes do mal, quer pelo Bond, James Bond, zeloso espião ao serviço do ocidente. Manias e vícios: beber - vodka martini shaked not stirred - e arruinar a banca de baccara dos casinos.

 

 

 

O Bond via Connery deve ter feito mais pela divulgação do gin que todos os vendedores. Esta é a receita da bebida deixada pelo Ian Fleming no primeiro livro, Casino Royale: “A dry martini," he said. "One. In a deep champagne goblet." "Oui, monsieur." "Just a moment. Three measures of Gordon's, one of vodka, half a measure of Kina Lillet. Shake it very well until it's ice-cold, then add a large thin slice of lemon-peel. Got it?"

 

 

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 08:00
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Terça-feira, 11 de Junho de 2013

DAQUI VAI RAÇA SEM DIA

Robert McGinnis

 

Sean Connery. Vintage sugerindo prova a preceito. Não um vinho rafeiro que satisfaça almôndegas. Nem um tinto alentejano, reserva de honesta adega, capaz de encher o palato e fazer valer uma sóbria entrada de salpicão e lâminas de queijo de Serpa. Que me desculpe o produto nacional, mas o Bond mais convincente de sempre pede um Louis Cristal Roederer de 88, ostras e cenário - degustação num final de tarde com alfazema e sombreado pelas tílias do centro de Saint Tropez (ali, os paparazzi não incomodam as gentes - fazem no porto a romaria).

 

James Bond, saído da pena do Heim von Ian Fleming, requeria excelência na sedução e sagacidade na atitude. Sean Connery ofuscou o pedido: reuniu corpo atlético bem servido de altura, olhar coruscante, sorriso raro e nunca escancarado, a pitada de distância que «terramoteia» a segurança feminina. Elas caíam-lhe nos braços, e ele, consumidor consciencioso, deixava-lhes no regaço a ilusão do homem perfeito, sexo perfeito, fuga perfeita. Por esta ordem. Certeza: maior que a cedência e beleza delas era a sabedoria dele. Quem resistiria? _ Não eu, Dio mio!...

 

As Bond Girls oscilavam entre extremos duma corda mantida vibrante pelo enredo. Perversas e funestas ou delicodoces e boazinhas até doer. Manipuladas sempre, quer pelos agentes do mal, quer pelo Bond, James Bond, zeloso espião ao serviço do ocidente. Manias e vícios – beber “vodka martini shaked not stirred” e arruinar a banca de baccara nos casinos.

 

O Bond via Connery deve ter feito mais pela divulgação do gin que todos os vendedores. Esta é a receita da bebida deixada pelo Ian Fleming no primeiro livro, Casino Royale: (...)

 

Nota: texto na íntegra aqui.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 06:45
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Sábado, 6 de Outubro de 2012

À VOLTA DE ANIVERSÁRIOS

 

A menina desenhava outras como ela. Comprazia-se nos olhares e sorrisos que nas faces de setim via.

 

 

Nos primeiro ano do liceu, tentou diferente; todavia, o carvão resvalava para os rostos que enchiam o écran e as revistas da época.

 

 

Anos passados, atreve óleos sem passar do «lambidinho». Continua a tentar evoluir. Porque amanhã cumpre mais um aniversário, foi ao baú das memórias e abriu-o com doçura. Tanto de bom viveu! E vive, constatou.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

Tributo ao cinquentenário do “Love me do” dos Beatles ocorrido ontem. Também a 5 de Outubro, outro cinquentenário. Desta feita, o do primeiro filme da série 'Mr. Bond, James Bond' com Sean Connery. Para este, repenicado beijo na bochecha assim o apanhasse a jeito.

 

 

publicado por Maria Brojo às 10:12
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Sexta-feira, 16 de Março de 2012

‘ESQUELETOS NO ARMÁRIO’

  

Amigo de há muitos anos afirma terem todos os humanos “esqueletos no armário.” Das mulheres amigas e confidentes, sem procuração que me credite, desvendo opiniões. Os homens do cinema classificamos segundo os itens seguintes:

 

- os que apetecem para um café rápido somente numa de acordar (Brad Pitt);

 

- aqueles que dão para almoçar durante a hora prevista entre manhã e tarde laboral (George Clooney);

 

- os que servem para five o’clock tea (Mel Gibson);

 

- aqueles a que apetece dar colo para carpirem mágoas (Hugh Grant);

 

- aqueles que num jantar inconsequente resolvem a nossa fantasia (Pierce Brosman);

 

- outros com quem apetece despender um serão colorido (John Malkovich);

 

- os divinos que nos tirariam o senso e adeus (Paul Newman, Sean Connery, Morgan Freeman);

 

- os de para sempre até que a vida nos separe (às primeiras, não lembro nenhum).

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 14:49
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