Quarta-feira, 9 de Julho de 2014

“Riô de Janerro, oh-oh-oh-oh”

 

Fernando Chamarelli

 

Foi o cântico que durante mais de uma hora após o jogo de ontem neste Mundial 2014 os adeptos alemães entoaram nas bancadas perante um Brasil em lágrimas, trucidado a 7-1 por uma divisão panzer. Mal haviam passado dez minutos de jogo, o descalabro: nos pés da seleção germânica, a bola penetrou quatro vezes na rede brasileira. O uso, antecipado como festivo, de máscaras de Neymar distribuídas pelos milhares de brasileiros presentes no estádio de Mineirão acabou como serventia para esconder mescla de tristeza, vergonha, fúria. Sentimentos opostos aos de 2002 quando, na final, os ‘canarinhos’  liderados por Ronaldo derrotaram a Alemanha e tiveram direito ao «caneco». Ontem, o segundo frente a frente destas seleções.

 

Uma nova palavra, retomando o significado de tragédia da seleção brasileira em mundiais, nasceu ontem - «Mineiraço». Lembrou a inventada no Mundial de 1950 – «Maracanaço», flutuavam ainda no ar cinzas, estavam quentes os canhões da Segunda Guerra Mundial. No congresso de 1946, a FIFA escolheu o Brasil como anfitrião do Mundial de Futebol de 1950. Nenhum país europeu foi candidato pelo envolvimento na reconstrução pós-guerra. Único quesitoimposto pelo anfitrião: adiar um ano o pontapé inicial para construir o Maracanã. Excluídos Alemanha e Japão tidos como responsáveis ​​da guerra e das consequências brutais. .Excluiu-se a Argentina por razões políticas. O Reino Unido, a Escócia, Portugal e a Índia decidiram a não comparência, alegando os asiáticos a proibição de jogarem descalços. (…)

 

Nota - texto publicado na íntegra aqui.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 13:06
link | Veneno ou Açúcar? | ver comentários (6) | favorito
Sábado, 31 de Maio de 2014

ENTREGA OS LÁBIOS AO POEMA

 

Sung Jin Kim                                                                                                                             Autor por identificar

 

Maquilhadora britânica, ao serviço de Giorgio Armani, afirma crescer o número de mulheres que pintam de vermelho os lábios. Reação inconsciente à crise social assentada na economia e nas finanças mundiais. Diz que o mesmo aconteceu no após 1929, também chamada Grande Depressão. Depressões, ruína económica ou financeira foram, nalguns países, fatores que insuflaram a ascensão de regimes de extrema-direita. O regime nazi de Hitler, como exemplo. Pelos afundamentos anteriores, milhões de pessoas ficaram no desemprego. Finado o salário, perigou o sustento familiar. As habitações, como hoje, maioritariamente pagas através de rendas aos bancos e a particulares. Consequência: milhares de famílias expulsas das paredes/lar, a subnutrição como denominador comum nos países mais atingidos. Milhares de mortos por falta de alimentos.

 

Lábios acetinados por batom de cor viva indiciam momentos históricos de viragem. A Estée Lauder lembra aumento nas vendas dos batons carmim após o 11 de Setembro. Equivalente acontecido após a Segunda Guerra Mundial. Nos rubros lábios, a aventura dos versos de José Rui Teixeira, poeta que cruza nas palavras filosofia e teologia. Gesto nostálgico cheio de poesia, lábios sobre os quais morrer.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 08:04
link | Veneno ou Açúcar? | favorito

últ. comentários

Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
Olá Tudo bem?Faço votos JS
Vim aqui só pra comentar que o cara da imagem pare...
Olá Teresa: Fico contente com a tua correção "frei...
jotaeme desculpa a correcção, mas o rei freirático...
Lembrai os filhos do FUHRER, QUE NASCIAM NOS COLEG...
Esta narrativa, de contornos reais ou ficionais, t...
Olá!Como vai?Já passaram uns meses... sem saber de...
continuo a espera de voltar a ler-te
decidi ontem voltar a ser blogger, decidi voltar a...

Julho 2015

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

pesquisa

links

arquivos

tags

todas as tags

subscrever feeds