Terça-feira, 8 de Julho de 2014

Porque São Os Planetas Redondos E Os Asteroides Bicudos? As Estrelas Têm Pontas?

  

Wojtek Siudmak                                                                                    Wojtek Siudmak - Reincarnation

 

Quando temos a sorte de ter interlocutor curioso sobre temas vários, que sabe ouvir e argumentar, o afazer é não permitir a queda em saco roto de pitada do diálogo. Em cavaqueira amável como sempre, foi colocada a pergunta que deu título a esta croniqueta. Na resposta, fui engrenando raciocínios e factos. Vieram à lembrança as bolas de sabão, esferas perfeitas. Porquê? _ Obedecem ao princípio da energia mínima para que tende o universo. Mal comparado, tem a ver com a reação da economia em tempos de crise: poupar, gerir adequadamente recursos. Na verdade, e de volta às bolas de sabão, a forma esférica é a mais estável (requer menos energia) de todas as formas geométricas encontradas na natureza.

 

Numa esfera, todos os pontos da superfície estão à mesma distância do centro. Além disto, os planetas obedecem à combinação de dois fatores: a força da atração da gravidade e a sua massa. Todos os corpos se atraem entre si. Tal como afirmei aqui,  a gravidade é tanto maior quanto maior for a massa do planeta. Tomando a Terra por exemplo, essa é a força que nos mantém no chão, que explica a queda dos objetos, que mantém os oceanos presos à superfície e impede os gases da atmosfera escaparem  para o meio interplanetário.

 

Há muito tempo, aprendi que, no início, a jovem Terra tinha muito pouca massa e mais parecia uma pedra gigante de formato irregular como os asteróides. No entanto, a atração gravitacional juntou mais massa ao planeta. O mesmo sucedeu com os demais integrantes de sistema solar. Logo, a redondeza dos planetas tem por origem a força da gravidade. Problema: estes não possuem forma esférica perfeita. As Leis do Movimento de Newton logram ajudar ao definirem que um corpo em movimento tende a continuar em movimento. A matéria no equador do planeta viaja com velocidade suficiente para gerar dilatação nessa zona da Terra. A forma achatada nos Pólos depende da massa, tamanho e velocidade da rotação. Surge daqui a forma da Terra ser como a de uma maçã (já foi cientificamente defendida a semelhança com uma pera).

 

Viajemos pela nossa infância. As crianças aprendem a desenhar uma estrela com número variável de pontas. Têm razão: este é o formato que apresentam ao nosso olhar.  Infelizmente, a verdade é menos poética. (...)

 

Nota - texto publicado integralmente aqui

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 11:43
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Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2011

E VÃO TRÊS!

Scott Listfield, Halmagean

 

E vão três! Este é o número de planetas identificados, fora do Sistema Solar, propícios a acolherem vida tal como a entendemos. O interesse maior, além da descoberta científica per si, é situarem-se em não raras ‘zonas orbitais habitáveis’ – regiões próximas de uma estrela com temperaturas adequadas para existir água líquida. Na Terra, ocupa a vasta maioria da sua área: cerca de setenta e um por cento. Sem ela, é sabido, não sobreviveriam espécies vegetais e animais e o nosso planeta mais não seria que massa compacta, poeirenta à superfície tomando para comparação a Lua.

 

Com a descoberta rejubilam os cientistas ao preverem aproximar-se o momento de ser lobrigado planeta parecido com a Terra. O último, divulgado anteontem e sujeito a estudo pelos investigadores da NASA, orbita 290 dias no sistema em redor duma estrela pequena, fria, mas similar ao nosso bendito Sol.

 

Se em Maio, o Centro Francês de Investigação Científica anunciou a habitabilidade de um dos planetas que roda em torno da estrela-anã Gliese 581, três meses depois, Agosto, astrónomos helvéticos confirmaram a existência de um outro ‘exoplaneta’ - “planeta fora do Sistema Solar” - também em zona orbital habitável e de seu nome HD 85512b.

 

A sonda Kepler, desde 2009, cumpre a missão de procurar ‘planetas-irmãos’ deste que habitamos. Que a humanidade, num gigante salto de conhecimento da ciência e da técnica, engendre recursos para observar em detalhe e percorrer os 600 anos-luz que separam o «novo» Kepler 22-b da Terra. Sendo habitado, talvez constitua exemplo para energúmenos aqui nativos que, por incúria e/ou maldade, destroem o nosso planeta e prove aos terrenos não serem no Universo nem únicos nem maiorais.

 

(url)

  

CAFÉ DA MANHÃ

 

Sugestão da querida Amiga Dobra.

 

publicado por Maria Brojo às 07:30
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