Sábado, 1 de Dezembro de 2012

"PORGY AND BESS"

 

Henry Lee Battle 

 

Pelo amor à herança musical de Gershwin, "Summertime" da "Porgy and Bess" traz lembrança má. Revi a ópera ao estrear no Pavilhão Atlântico. A plateia horizontal que obriga a bambúrrio de sorte no assento nas primeiras filas - o convite recambiou-me para o oitavo alinhamento - e a péssima acústica, impediram-me de fruir da novidade da encenação, das interpretações que suponho belíssimas.

 

Cometi a venialidade de regressos ao pavilhão e torcicolos foram consequências. Desisti.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

Nota: vídeo publicado no "Escrever é Triste" por Manuel S. Fonseca.

 

publicado por Maria Brojo às 10:05
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Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2011

CHARUTO, JAZZ E CONHAQUE

 

Arthur Braginski, Michael Godard

 

Ontem, há um ano ou nunca aconteceu? _ Não importa! Que a estória avance. Pelos quotidianos cheios, pelas vontades que vão e vêm, pela saudade de um charuto e conhaque partilhado ao som de jazz, chão atapetado como assento, pelo diálogo vertido e reflectido sobre sinais que do tempo vivido em Portugal e no mundo eram correntes, a urgência na mensagem recebida de pronto. Telefonema posterior e teimoso caído no silêncio programado do aparelho da mulher. Mutismo. Resposta escrita, passados eram instantes ao ter arribado idêntica saudade no outro lado da urbe. A coincidência de um ter visto do outro imagem no Facebook lembrando contacto desaparecido da rede social - o automatismo do sistema ignora e não rotula ausências deliberadas. Olhara, dissera ele depois, uma e muitas fotografias da omissa presença. Adviera o sentimento de falta. Isso fora de manhã, contaria à tarde, horas antes de rebate ter soado e imposto digitar caracteres breves no teclado minúsculo do móvel. Daí o telefonema e a mensagem/resposta pelo meio do dia descido.

 

Ontem, há um ano ou jamais acontecido? Tendo sucedido, um automóvel fez-se à estrada. No apartamento em zona nobre, vozes duas límpidas e alegres como antes. Memórias comuns. As transgressões. A clandestinidade que pica, adormece e acorda sem aviso prévio. O apetite pela conversa única que dois seres, específicos, enreda. Enredou na margem do rio, no tapete que a madeira escura do soalho cobria, no sofá para dois da sala/península porque rodeada de livros por todos os lados, excepto num. Em todos, o novo (des)conhecido de um par que se deseja. E foi. E foram mais uma vez amantes. E saíram ordenados por bússolas diferentes.  

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:41
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