Kenney Mencher
- “Qual a diferença entre língua e linguagem?
- "Língua é o que fica na boca e linguagem é o que sai da boca". (Através da Dobra do Grito e ocorrido em ambiente de aula)
CAFÉ DA MANHÃ
António Costa Santos:
_ Pensamento do Dia à Relvas – A culpa desta vaga do frio é do aquecimento global.
_ ÚLTIMA HORA – António Barreto e Medina Carreira acusam de plágio produtores de “Os Marretas” e apelam ao boicote do filme.
_ O Prado acabou de restaurar a primeira cópia de Mona Lisa, feita ainda na oficina de mestre Leonardo. Separadas a primeira cópia de Mona Lisa, feita ainda na oficina de mestre Leonardo. Separadas à nascença, as Giocondas encontrar-se-ão na oficina de mestre Leonardo, no Louvre. A gémea, agora livre de tintas escuras e vernizes, tem sobrancelhas e é mais cheiinha. Também parece mais nova e rosada, mas isso é porque a de Paris não aguenta mais operações estéticas.
Rita Barata Silverio:_ Já contei no twitter que deveria ser anticonstitucional, ilegal, anti-ético e anti-estéstico que me obriguem a sair de casa para trabalhar com este frio. E não gosto de me repetir.
Pedro Rolo Duarte: _ Tropecei agora mesmo nesta frase de Stendhal: “O amor é o milagre da civilização.” E pensei: olhando à volta, e vendo o que vai por aí, parece realmente milagre… Já “isto” ser uma civilização, são outros quinhentos...
Telmo Vaz Pereira:_ Quando falo sobre o famigerado governo angolano e a sua corrupção desenfreada e desavergonhada, que tem como principais vítimas os próprios angolanos, há sempre alguém que me acusa de racismo. Quando me refiro aos modos de agir da elite económica angolana, cuja ascensão se deve ao roubo e à corrupção, sou xenófobo.
_ PAGUEM E NÃO BUFEM - O Estado já perdeu cinco acções movidas por professores sem contrato e, em consequência, poderá ter de indemnizar mais de 20 mil docentes nesta situação.
Sofia Vieira: _ (note to psi) acordar de um pesadelo em que estava perdida numa espécie de cidade onde tudo pertencia ao nouveaux riche do meu ex, com discotecas, supermercados, uma frota de carros antigos com oficina, uma casa de biliões, you name it (este vai dar trabalho…)
Daniel Luís: _ O motorista do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, tem um contrato que prevê o pagamento de 73 mil euros numa prazo de três anos, ou seja, mais de 2 mil euros por mês. É desta austeridade que tanto falam e apregoam Passos Coelho e Vítor Gaspar?
Sérgio Correia: _ Pelo menos 219 dos cerca de 350 passageiros do navio que naufragou ao largo da Papua Nova Guiné foram resgatados. Maioria das pessoas a bordo, eram estudantes e professores estagiários.
CAFÉ DA MANHÃ
Deborah Poynton
Por este andar de surpresa em surpresa, um destes dias não publico nada que saia do pensar exclusivamente meu.
“Nos primeiros 6 meses, o Governo de Passos Coelho fez 618 nomeações de camisolas laranjas, o que dá uma média de 103 nomeações por mês. A partir dessa primeira fase, só pode aumentar o ritmo.”
Pelo Telmo Vaz Pereira, esta vem na sequência.
“O Governo afastou António Mega Ferreira da presidência da do conselho de administração da Fundação Centro Cultural de Belém e entregou a sinecura a Vasco Graça Moura. Aos 70 anos, Graça Moura é convocado a liderar “um novo ciclo de desafios para o cumprimento do serviço público do CCB na área da cultura”, nas palavras sempre lúcidas do Francisco José.
Graça Moura levará consigo Dalila Rodrigues, cujo curriculum é pontuado pelos problemas que criou no Museu Nacional de Arte Antiga e na Casa das Histórias Paula Rego, tendo em ambos os casos sido demitida.
Estou em condições de divulgar, em primeira mão, extractos do discurso de Graça Moura na cerimónia de posse como presidente do conselho de administração da Fundação CCB. Sabe-se que Moura pretende dar um ar da sua graça logo a abrir o discurso:
_ ‘(…) podemos enumerar: a natureza calaceira dos portugueses; o seu feitio de incumpridores relapsos; a sua irresponsabilidade nas exigências desenfreadas; o corporativismo imperante nos sectores sócio-profissionais [sic]; os péssimos níveis de qualificação escolar e profissional; a iliteracia generalizada e irremediável; uma certa propensão para a estupidez e a crendice fácil que explica algumas vitórias eleitorais socialistas; a desagregação e desprestígio de todos os sistemas de autoridade democrática; o arrastamento intolerável da administração da justiça que nos torna uma vil caricatura do Estado de Direito; a neutralização do papel das famílias que são cada vez menos as células-base da sociedade; a falta de coragem e discernimento de alguns sectores da classe política, que não sabem pensar a mais de três meses de prazo e sempre de olho posto na comunicação social... Enfim, a juntar a isto, a crise de todos os valores éticos, identitários e culturais, o espírito de eleitoralismo permanente em que os detentores do poder político nvivem, dos governantes aos autarcas, a pilhagem do aparelho de Estado pelos boys, a promiscuidade entre os grandes interesses económicos e a actividade política - e estou longe de ter esgotado um quadro que nos transformou num país sem alternativas e sem saída.
O regime democrático deveria aprender a pensar-se a partir da única metáfora que seria válida para o mudar nas eleições: a vassourada. Mas talvez ninguém ouse fazê-lo, porque os arranjinhos, os compadrios, o nacional-porreirismo, a falta de nervo, intervêm infalivelmente num país que não chegou a consolidar-se como comunitário e agora enfrenta uma Europa de construção cada vez mais problemática. (…) Portugal está uma porcaria.”
E, já agora, fique-se a conhecer o parágrafo final do discurso de Moura, onde volta a dar um ar da sua graça: “A vida dos portugueses é, e vai continuar a ser, uma verdadeira trampa, mas eles acabam de mostrar que preferem chafurdar na porcaria a encontrar soluções verdadeiras, competentes, dignas e limpas. A democracia é assim. Terão o que merecem e é muitíssimo bem feito.”
É esta a escolha da maioria para o CCB.”
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros