Autores que não foi possível identificar
Sustentabilidade do ambiente, mais isto e aquilo e coisa e tal, a pesquisa necessária à profissão conduziu-me a estranha chaminé virtual. Ali chegada, espantei-me, acresci consciência da minha ignorância e li o que pude para dela colmatar pequena fracção. Árvores era tema da busca de imagens precisas. Deparei-me com doença rara, hereditária, sem cura, com designação científica, felizmente, pronunciável - Epidermodisplasia Verruciforme. O vulgo chama-lhe doença do ‘Homem Árvore’, sendo um habitante da Indonésia o mais conhecido portador. Na essência, trata-se de crescimento galopante e desordenado de verrugas que deformam extremidades assemelhando-as a troncos ou raízes de árvore na textura e no aspecto. Carece de cirurgias, idealmente bianuais, que do paciente retirem quilogramas dos acrescentos/cascas e lhe permitam vida normal durante tempo curto.
As doenças raras são tragédia porque insanáveis, pelo impedimento de quotidiano normal, as mais das vezes pela diminuição da esperança de vida ao perturbarem o funcionamento de órgãos com importância capital. O Estado, monstro de cabeças muitas, não apoia devidamente estes humanos de cristal. Cabe-lhe ir além do direito a sobrevivência digna escrito em papel. Não atrofiar com desculpas bacocas dramas de cidadãos. Tantos e escandalosos desperdícios financeiros lastram indignação dos doentes, das famílias, de todos que não desistem de observar o redor.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros