Autores que não foi possível identificar
Ontem, partiu Antoni Tàpies. Escultor e pintor catalão é “considerado um dos maiores representantes europeus da arte abstracta do pós-guerra”. Tinha 88 anos. Em Barcelona, a Fundação Tàpies surpreende também pela concepção na mostra das obras do autor. O sentir inicial pode ser de estranheza. Todavia, à medida dos passos visitantes, o idear artístico de Tàpies impõe-se e tudo faz sentido.
Ouvi hoje que se nos clássicos (recordo Charles Dickens) era certa uma ideia por página, no publicado agora, uma por livro é uso. Por outro lado, as descrições de Dickens envolvem uma realidade que, dois séculos após, preservam a essência das vidas actuais: desigualdade social, o haver é poder, a ganância como objectivo. Volver aos clássicos e ler uma página por dia nem sabe o bem que lhe fazia!
Truffaut, completaria ontem oitenta anos, “é sinónimo de inocência, de rebeldia, de liberdade, de cultura francesa, e claro, é sinónimo de cinema. Mas Truffaut era um realizador bastante diversificado, pelo que nos seus filmes podemos encontrar um pouco de Chaplin, de Renoir e de Hitchcock. Passou por vários géneros como film noir americano em “Disparem Sobre o Pianista” (1960) e ficção científica em “Grau de Destruição” (1966). “Jules e Jim” (1961), “A Noiva estava de Luto” (1967), “O Menino Selvagem” (1970), “O Último Metro” (1980) e “Finalmente, Domingo!” (1983) (o seu último filme) são ainda algumas das suas melhores obras e de enorme referência para o cinema francês.” De todos, prefiro “Jules e Jim”.
CAFÉ DA MANHÃ
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