À chegada, o Vá-Vá ofertou aos participantes decoração natalícia e a tradicional belíssima coleção de obras de nomes grandes das artes e das letras.
Pelas assinaturas, identificados os autores ilustres.
Maria Eduarda Colares e Fernando Dacosta.
Alguns dos rostos que neste e noutros "Vavadiando" têm participado.
Apresentação do belíssimo orador pelo Lauro António. João Pereira Bastos falou e encantou no ambiente íntimo a permitir histórias pouco conhecidas desta personagem de renome na cultura portuguesa em geral, nas artes cénicas em particular. Quem julga elitista o rol dos presentes cai em logro. Todos são bem-vindos. E que 'tragam mais cinco'. Para conhecimento das próximas tertúlias basta consultar o link à direita que tem por nome "Lauro António Apresenta" onde figura o endereço de e-mail e, através dele, revelar interesse em ser incluído na lista das comunicações.
CAFÉ DA MANHÃ
Após mais uma sessão da tertúlia “Vavadiando” promovida pelo Lauro António no Vá-Vá onde foram cruzados tempos e cruzam as avenidas Estados Unidos da América com a de Roma, fui desafiada pela pintora Graça Delgado para surpresa longe dali. Vínhamos com almas cheias pela história do lugar no final dos sessenta, na década de setenta, desfiada pelo Fernando Tordo. Descemos às catacumbas do metro. Até ao Cais do Sodré, extravasámos emoções e contos, risos muitos pelo que fôramos nos tempos lembrados.
Na zona para onde a moda da atual noite lisboeta se mudou, a surpresa. Estabelecimento esconso, balcão simbólico, mochos, poucos, como assentos, luz e palco diminutos. Neste, mesa de honra onde haviam tomado lugar os protagonistas: Miguel Real, autor do prefácio, o ilustrador, Manuel San-Payo — fora colega e amigo que perdera de vista -, o editor da obra apresentada. Cristina Carvalho, ao centro. Da escritora, jamais havia lido o quer que fosse. Somente ali, tive conhecimento da sua extensa obra literária, de ser filha de Rómulo de Carvalho, Homem com o qual convivi, pedagogo da ciência cujos saberes e livros me haviam iluminado o percurso na divulgação das ciências Física e Química. Senti-me em casa também pelo lugar despojado de ribaltas ociosas. No final, dança mistura de gerações reuniu desde crianças pequenas até adultos de idade meia – a grande idade rara ali. A boa seleção de música dos anos sessenta responsável pelo bailarico. Em lançamento, “Ana de Londres”. Anteriormente, fora conto no primeiro livro de Cristina Carvalho, “Até já não é Adeus: histórias perversas”, dado à estampa em 1989 e em 1996 publicado autonomamente. Pela valia histórico-social do conto, pela admirável escrita, ganhou alforria após revisto. Decisivo o empurrão dos leitores e de críticos remontados. Encanto suplementar neste livro há curtos meses reeditado: os pretos e brancos de Manuel San-Payo (quantas vezes presenciei a execução de mais pelo mesmo artista plástico!), responsável por um dos banners de eleição deste “Escrever é Triste” trazido pela «prima» Rita Roquette de Vasconcellos comentado com excelência por outra «prima», Eugénia Vasconcellos.
É em Lisboa que decorre a ação do livro escrita com linguagem precisa e preciosa. Localização temporal: final dos anos sessenta do século passado, mais rigorosamente em julho de sessenta e nove. Tempos difíceis pelo cinzento névoa e lutos que em permanência se abatiam sobre os portugueses. A guerra colonial, o ambiente pardo e castrador que engaiolava todos, jovens em particular, a revolta por tal, a fuga de tantos. João Filipe, namorado de Ana Maria, um de muitos. Nos ideais e decadente viver em Portugal, Ana encontra força para escapar de tamanha sem graça. Abandona família e amigos. Parte de Campo de Ourique para Londres. Das aventuras, das desfeitas no antes e depois, é narradora amiga de infância de Ana. Por ela sabemos o passado no momento em que a rapariga de dezoito anos comunica aos pais o decidido (…)
Nota: texto publicado hoje no "Escrever é Triste.
CAFÉ DA MANHÃ
No dia 29 de Novembro, Medeiros Ferreira foi o convidado da tertúlia "Vavadiando" promovida pelo excelente anfitrião Lauro António. À direita, Maria Eduarda Colares e Maria Emília Brederode Santos.
Lauro António apresenta o orador a uma assembleia sempre amável e, frequentemente, interventiva que escuta com prazer as palavras e a ironia subtil de Medeiros Ferreira. Depois, as perguntas e o diálogo com todos.
Conceição Alexandre e Mary. Duas das muitas habituais presenças nestas aventuras de saberes.
O pintor Eurico Gonçalves, José Espada Teixeira e o ator e encenador Frederico Corado.
A 20 de dezembro, João Pereira Bastos na sessão de Natal do "Vavadiando". A não perder. O Vá-Vá espera todos aqueles interesssados em participar.
CAFÉ DA MANHÃ
Ali no cruzamento entre a Estados Unidos e a Avenida de Roma, o Vá-Vá.
Lugar de tradição no pensar e refletir conjunto da sociedade portuguesa. O telefone avisa chamada da querida amiga Manuela Pinheiro.
_ "A menina agora deu em jornalista?"
Entrei. Foi de ternura o reencontro. Como outros. Como todos.
A reconhecida Pintora Manuela Pinheiro, autora de algumas das obras que fazem do Vá-Vá mostra significativa da cerâmica e pintura portuguesa, Victor Serra e Fernando Dacosta.
A cumplicidade de amigas desde sempre: Maria Eduarda Colares e Manuela Pinheiro.
João Soares entre amigos. (Fotografias obtidas por Maria Eduarda Colares)
Lauro António apresenta João Soares. Política, sociedade, Europa e o mundo. Debate informal, espontâneo e proveitoso. Serão que permtiu analisar as funduras, graças e desgraças deste povo em aperto nunca visto.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros