Peter Paul Rubens - "A Peasant Dance"
Nuvens, para que vos quero? Ide para outras paragens e comungai com o oceano dissolvendo-vos nele. Deixai que Portugal seja inundado pela festa da luz máxima do Sol, o dia maior e a noite menor do ano. Permiti que sob o brilho solar neste dia evoque com alegria Litha, a deusa celta da água e o ‘Homem Verde’, símbolo folhoso do ressurgimento da Natureza. Que sejam convocadas todas as "tribos" da tradição pagã para que venham e se divirtam juntas em rituais mágicos. Que venha a festa de agradecimento pelas energias novas no verão. Que sejam colhidas ervas de poderes infindos. Que sejam queimadas as preocupações do ano decorrido entre o Solstício de Verão de 2013 e este. Que vicejem com prodigalidade na estação do fogo hoje nascida os bens que a Terra pode ofertar. Que se reúnam as gentes nos locais sagrados por todo o mundo para ampliarem o efeito da cura planetária.
Abençoados somos por não termos país assente na linha do Equador em que a duração dos dias é fixa ao longo das estações do ano com dúzia de horas de luz e outras tantas de noite. Além da monotonia pela inexistência de ciclos solares, seria aniquilada a força masculina Yang que no Hemisfério Norte atinge hoje o seu ponto alto e facilita quotidianos prolongando horas de luz diurna a permitirem realizar tarefas com tempo de sobra para repouso e divertimento. Lá em cima, o Sol está em conjunção próxima com Vênus e Marte no Trópico de Câncer e os três alinhados com (...)
Nota: texto publicado na íntegra aqui.
CAFÉ DA MANHÃ
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