Autor que não foi possível identificar
Podia ter sido pior. Todavia, cansada das desgraças e graças e graçolas da governação e da Assembleia propaladas pelos cabos e ondas, optei por indagar desde há quantas décadas o povo que me inclui continua globalmente pejado de «calimeros» e mexilhões. Saltitei no You Tube, jornais foram hipótese, mas dalguns conheço terços diários que não se limitam a Maio (mês dos rosários em honra de Maria). Então, usei a ferramenta banal da actualidade. Não me saí mal. Comecei pela publicidade d’antanho que retrata costumes e conceitos. Os anúncios doutras eras, excertos de programas televisivos são reveladores das regras sociais e dos desgostos que gerações anteriores experimentavam. E depois, quero lá saber da decoração insultuosa nos corredores por onde têm acesso as equipas contrárias que na erva de Alvalade disputam «futebóis»!
Mais: afundaram as vendas em Valença e Vila Real de Santo António para a celebração dos ‘Reis’ em Espanha. Alguém esperava outra coisa? _ Os bolsos de nuestros hermanos não estão melhores que os nossos. Sugestão: alegremo-nos com a beleza das Janeiras tradicionais e esqueçamos o «número» das cantadas em Belém. Havendo «pilim», que seja partida fatia de bolo-rei e a comamos, preferencialmente, com boca fechada para dispensarmos a outrem a tragédia das passas e amostras de nozes em rolo mastigado.
CAFÉ DA MANHÃ
Lembrando Pedro Osório
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros