Domingo, 23 de Novembro de 2014

VALTER HUGO MÃE ESTRELA NA LITERATURA E NO "VÁVÁDIANDO"

DSC00009.jpg

 

PB200066.JPG

 

PB200067.JPG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

P1180016.jpg

P1010012x.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PB200062 A.jpg

PB200059A.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PB200060 A.jpg

PB200063 A.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

P1180018.jpg

PB200068.JPG

PB200069.JPG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

P1010016x.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foi um “VáVáDiando” memorável. O convidado Valter Hugo Mãe seduziu a audiência pelo seu pensar na escrita e na vida, pela sua comunicação fluida, genuína, isenta de tiques «intelectualóides». Vivo o diálogo gerado entre ouvintes e o ouvido.

 

 

Dados biográficos

 

 

No ano de 1999, Valter Hugo Mãe, nascido em 1971 em Angola, começou a obter reconhecimento público por via do “Prémio Almeida Garrett”. Em 2007, foi-lhe atribuído o “Prémio Literário José Saramago” que o viria a tornar escritor famoso em Portugal e além-fronteiras. Durante a entrega deste prémio, José Saramago classificou a ficção “o remorso de baltazar Serapião” como um ‘tsunami literário’: _ "Por vezes, tive a sensação de assistir a um novo parto da Língua Portuguesa."

 

 

Valter Hugo Mãe viria a receber outros galardões: “Grande Prémio Portugal Telecom de Literatura Melhor Livro do Ano, São Paulo, 2012” e ainda no mesmo ano o “Grande Prémio Portugal Telecom de Literatura Melhor Romance do Ano, São Paulo”. Imparável e com múltiplos talentos, expôs os seus desenhos na Galeria Símbolo (2007), estreou-se na música como vocalista do grupo “Governo” (2008) no Teatro do Campo Alegre.

 

 

“Os quatro primeiros romances do escritor são conhecidos como a tetralogia das minúsculas. Escritos integralmente sem letras capitais, incluindo o nome do autor, pretendiam chamar a atenção para a natureza oral dos textos e recondução da literatura à liberdade primeira do pensamento. As minúsculas aludem também a uma utopia de igualdade. Uma certa democracia que equiparava as palavras na sua grafia para deixar ao leitor definir o que devia ou não ser acentuado.”

 

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

publicado por Maria Brojo às 12:08
link | Veneno ou Açúcar? | favorito
Segunda-feira, 8 de Abril de 2013

"ÉRAMOS PIEGAS E NÃO SABÍAMOS”

 

Leszek Sokol

 

Valter Hugo Mãe, Joel Neto, Manuela Costa Ribeiro e o ilustrador Paulo Sérgio Beju, participaram em 2012 no II Festival Literário da Madeira. Um dos temas em debate foi "Éramos piegas e não sabíamos - Como a lamechice pode mudar a nossa vida." Segundo o concluído, os portugueses são todos profundamente piegas. Recentemente, o mesmo ouvimos do governante maior. Sucedeu após, escândalo justo e coletivo dos cidadãos que dos bolsos rotos e do desemprego se queixam. Piegas, nós?

 

Valter Hugo Mãe iniciou as «hostilidades»: "Eu já sabia que era piegas para aí desde os três anos. E para exemplificar a sua pieguice, contou, em seguida, que atingiu em dezembro último um ponto de exaustão tal que mesmo as coisas que em circunstâncias normais lhe fariam bem lhe faziam mal, que se recolheu em casa, pensando que podia ver um bocadinho de televisão, que o distrairia. Enquanto fazia 'zapping', encontrou uma telenovela com uma mãe e um filho "que era um estafermo", e a relação entre os dois comoveu-o tanto que, nos dias seguintes, deu por ele a pensar que talvez fosse a hora daquela telenovela e, muitas vezes, era. E sempre que viu aquelas personagens, chorou.”

 

Joel Neto comentou: “Eu não sei bem o que é ser piegas, confesso. A Adília Lopes tem um verso que diz: ‘Eu sou sensível, não sou piegas'. Para perceber melhor o conceito, consultou o dicionário, onde se lia que piegas é "aquele que se preocupa com coisas comezinhas, sem importância", e concluiu: "Nesse caso, então, sou absolutamente piegas, porque prefiro emoções exacerbadas a nenhuma emoção.”

 

Já Manuela Costa Ribeiro iniciou a sua participação dizendo: "É uma alegria comovente estar aqui". Confirmada a sua pieguice, avançou por tema que me é caro: estados de espírito indicados para determinadas leituras, da leitura certa no momento certo. Referiu o cuidado que preserva na escolha dum livro depois de ler qualquer um da Hélia Correia. Ora o mesmo acontece comigo: fico em pousio até diluir/digerir as palavras sábias da escritora referida. Com “o Vento Assobiando nas Gruas” da Lídia Jorge, o mesmo. A propósito de pieguice e lamechice, citou  "Todas as Cartas de Amor são Ridículas", de Álvaro de Campos, sugerindo o exercício de se substituir "cartas de amor" por "portugueses de hoje" e depois "cartas de amor" por "governantes de hoje". "E se, em vez de ridículos, dissermos 'piegas', deixa de ser esdrúxulo e passa a ser grave". Pelo noticiado, o público riu e aplaudiu. E não aplaudiríamos todos?

 

Paulo Sérgio Beju apresentou-se: "Não sou escritor, sou ilustrador, ilustra-dor, aquele que ilustra a dor" e avisou comunicar por imagens, que foi comentando. Mostrou alguns dos seus trabalhos, entre os quais a porta de um bordel que pintou numa rua do Funchal, com um céu azul e algumas nuvens e, a vermelho, a palavra "Encantos" e que já não existe assim - foi pintada de preto, ele não sabe porquê -, falou do amor, leu excertos de um texto de Yvette K. Centeno em que um homem e uma mulher dialogam, e confessou-se um romântico e, claro está, piegas.”

 

Sejamos, então, dignamente piegas.

 

Nota: informação retirada daqui.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 07:46
link | Veneno ou Açúcar? | favorito

últ. comentários

Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
Olá Tudo bem?Faço votos JS
Vim aqui só pra comentar que o cara da imagem pare...
Olá Teresa: Fico contente com a tua correção "frei...
jotaeme desculpa a correcção, mas o rei freirático...
Lembrai os filhos do FUHRER, QUE NASCIAM NOS COLEG...
Esta narrativa, de contornos reais ou ficionais, t...
Olá!Como vai?Já passaram uns meses... sem saber de...
continuo a espera de voltar a ler-te
decidi ontem voltar a ser blogger, decidi voltar a...

Julho 2015

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

pesquisa

links

arquivos

tags

todas as tags

subscrever feeds