Começou ontem. Final previsto: 7 de Fevereiro. A primeira de três semanas gastronómicas. Nesta, pontificam espargos, catacuzes e carrasquinhas em mesas acolhedoras do bem comer. Em Junho, serão as beldroegas; em Novembro, poejos, coentros, hortelã e demais aromas e sabores oferecidas pelos campos na forma de ervas.
O Ciclo Gastronómico “As Ervas da Baronia”, organizado pelo Município de Alvito, acumula quatro edições. Como mote, Vila Nova da Baronia – nome herdado, no dealbar do século XVIII, do donatário Conde e Barão de Alvito. Vila com gentes envelhecidas. Desertificada. Pobre. Merecedora de bailinho outro da Madeira, desta feita digno e justo. Anda o povo dobrado no cultivo dos campos, recolhe ervas que confiram diferença ao cação, ao borrego ensopado, às migas, sopas e às carnes de porco para da esforçada labuta fruir a rica ilha no Atlântico plantada.
A situação tem volta:
- políticos coerentes e com vistas longas em vez de politiqueiros imediatistas;
- os ilhéus choramingas e pedinchões que contribuam para as «Baronias» multiplicadas no país.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros