Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013

BENDITA CAMPANHA ELEITORAL!

 

Wolfgang Lettl

 

Frase corriqueira: nem tudo o que é novo é bom e nem sempre a tradição mais ordena. Vem a banalidade a propósito desta campanha eleitoral que hoje se fina não sem antes os candidatos e forças de apoio exalarem dramáticos e últimos suspiros.

 

Revendo a influência da decisão tomada pelas televisões e rádios de impedirem que caísse no almoço ou janta o fastio do débito de rosários para mentecapto engolir, teimo no aplauso inicial à sentença dos mandantes noticiosos. Estas duas semanas, foram um sossego pela omissão de ataques virulentos ao intelecto dos cidadãos. Via líderes partidários, houve a grandiloquência costumada mas refreada sobre o “estado da nação”, parlatório apressado nas feiras que ainda falta visita às quintas dos arredores, porta-a-porta nos montes e serras onde, até agora, os mandões jamais tinham posto os pés. Os partidos com fundos substantivos tiveram inúmeras carrinhas de propaganda, os pobretanas remediaram-se com uma ou apenas com muita imaginação.

 

Não sendo politóloga nem especialista em projeções dos resultados, atrevo afirmação: no domingo, o mapa de votos será o mais fiável de sempre. Fundamentar-se-á no sentir feito da triste experiência que anos recentes impuseram – nestes, incluo mais do que aqueles onde soaram passos de Coelho. A tradição individual terá o peso costumeiro: se o cidadão sempre votou, irá fazê-lo; se nada jamais o demoveu de cruz no mesmo partido, irá constar no boletim de voto; se escolhe em consciência sem fezadas de apostador, assim será.

 

Amanhã, reflexão – esta só para rir! -, domingo, votação dependente também do humor dos deuses: trovoada, chuvada ou «soalheirada» será o voto celeste.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:00
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Sábado, 25 de Maio de 2013

IMPRÓPIO PARA UM SÁBADO FELIZ

 

Wolfgang Lettl

 

Teias, cabos de aço, grades, ditaduras, regras escritas em granito. E medos. Impingidos, induzidos por quem da manipulação das consciências tem o conhecimento - medo de «não-parecer-bem», medo de afirmação da identidade cultural, medo de viver. Como manto negro enlutando a consciência. Medo como limite ao pensamento, ao agir.

 

O maior dos medos, maior do que não ser amado, é o de não amar. No dia em que parte quem desde o nosso nascer muito nos amou, a solidão e o luto batem à porta. Entre lágrimas e silêncios, ficam memórias. O capital que mais conta - o amor e a sua lembrança.

 

Não amar é o vazio. A descrença. O nada onde existia o melhor de nós. Mas podemos amar os seres, a Terra, um Deus. Amar libertos de ansiedades e de interpelações ociosas. Gratuitamente. Abrir a porta, esquecer o breu, entrar na luz que sempre atende quem a procura. Como quando em crianças fugíamos da noite e nos aninhávamos no calor de quem nos dera à vida para, depois, adormecermos em paz.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:35
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Sexta-feira, 24 de Maio de 2013

TAMBÉM A SUÉCIA BAMBA

 

Wolfgang Lettl

 

Do povo sueco era sabida a disciplina, o espírito democrático, o bem-estar e a infeliz tendência para o suicídio. Num país exaltado como modelo, não é fácil digerir o número significativo de gentes tão desiludidas a ponto de voluntariamente se finarem. Sob a luz falaciosa do empirismo, é de concluir que barriga cheia e estrutura social conhecida pela curta distância da subjetivas perfeições não chegam para que cidadãos loiros e pernas longas desistam de procurar a felicidade no Além. Será da insatisfação natural nos humanos que os faz desejar mais quando muito possuem? Será da insuficiência de horas de luz diurna e sol? Garanto também andar macambúzia em dias encurtados e noutros que se esticam noite dentro pela geografia do lugar. Um desassossego!

 

As pragas do desemprego, dos aumentos de impostos que adoecem a Europa com limites mediterrânicos decidiram, no alastramento, viajar até à Suécia. Incipientes sinais conquanto suficientes para colocarem em pé de guerra os tais loiros e belos espécimes. Pacíficos, até agora, salvo quando no memorável e negativo facto de enviarem para a cova Olaf Palme ao sair dum cinema.

 

A carga policial que matou um idoso foi o rastilho para desacatos graves nos subúrbios de Estocolmo e noutros centros urbanos. O costume que não ali: em quatro dias, centena de automóveis destruídos, enfermarias, escolas, estabelecimentos comerciais assaltados. É noticiado também como origem desta violência inusitada a deficiente integração da elevada percentagem de imigrantes como sucede nas cidades de Estocolmo, Gotemburgo e Malmö.

 

Tirada à Monsieur de La Palice: não existem países exemplares. Há, isso sim, uns mais estruturados e ricos do que outros sem que tal os proteja das maleitas sociais que geram. Ainda de La Palice: _ "S’il n'était pas mort il ferait envie" (Se ele não estivesse morto, faria inveja).

 

CAFÉ DA MANHÃ

"Chanson de la Palisse ou La mort de la Palice. Paroles de Bernard de la Monnoye. Chanté par Gilles Elbaz."

“Hélas ! La Palice est mort
Il est mort devant Pavie
Hélas ! S'il n'était pas mort
Il serait encore en vie (bis)

Hélas ! Qu'il eut bien grand tort
De s'en aller à Pavie !
Hélas ! s'il ne fût point mort,
Il n'eût point perdu la vie (bis)
Il était fort bien vêtu
Son habit doublé de frise
Et quand il était tout nu
Il n'avait point de chemise (bis)

Deux jours avant de mourir
Ecrivait au roi son maître
Hélas, s'il n'eût point écrit
Le roi n'eût pas lu sa lettre (bis)

Il était très bon chrétien
Et vivait dans l'abstinence
Et quand il ne disait rien
Il observait le silence (bis)

Il est mort le vendredi
Passée la fleur de son âge ...
S'il fût mort le samedi
Il eût vécu davantage (bis)

Les médecins sont d'accord
Et toute la pharmacie
Que deux jours avant sa mort
Il était encore en vie (bis)

Que deux jours avant sa mort
Il était encore en vie (bis)

Que deux jours avant sa mort
Il était encore en vie (bis)”

 

publicado por Maria Brojo às 11:52
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Olá. Posso falar consigo sobre a sua tia Irmã Mar...
Olá Tudo bem?Faço votos JS
Vim aqui só pra comentar que o cara da imagem pare...
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jotaeme desculpa a correcção, mas o rei freirático...
Lembrai os filhos do FUHRER, QUE NASCIAM NOS COLEG...
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