Xavier Lorette, Alberto Ruggieri
José Gil, um dos vinte e cinco pensadores mais creditados no mundo, afirma estar quebrado o ciclo de esperança numa vida melhor iniciado com o 25 de Abril. Já antes fora dito ser a geração dos pais de hoje a última que melhorou a qualidade de vida traduzida em bens relativamente aos que lhes deram vida. Retomando José Gil, findou a última narrativa da revolução de há trinta e sete anos.
Pelo Fernando Alves nos Sinais ouvi que dos juízes pequeno-almoço diminuído influi na pena atribuída aos réus. Havendo estômago que horas sinaliza, a gravidade do castigo aumenta. Após o almoço, é distendido o órgão no pós-prandial. A bonomia fica acrescida, e as sentenças mais ligeiras. O mesmo jornalista recomenda que Teixeira dos Santos adie até ao final do almoço decisões com o FMI. Estou com ele no cogitar – sendo fidedigno o estudo, mais beneficiará a nossa mendiga condição.
Passos Coelho e todos nós muito temos a aprender sobre as ilações da história que ele contou: num jantar com proeminentes figuras madeirenses no Funchal, tomado o café/remate, aproxima-se islandês. Sem pejo, diz o nórdico semelhante a isto: _ "Espero não ser a Islândia a pagar-vos a refeição." Nem de propósito ou com propósito inteiro a campanha eleitoral lá na terra está centrada na ajuda financeira a Portugal. Declaram-nos povo que não aprende com os erros, insolvente e teimoso - qualquer cêntimo saído dos cofres daquele país do Norte cai no buraco sem fundo português. Esquecem que a Europa mais o euro vão para o buraco connosco.
Bem pensa quem escreveu esta reflexão:
“tal como dizia ontem, por este comentário vê que não sou só eu a pensar que os agentes do problema são os mesmos que o avaliam - as agências de reitingue e outras agências de informação privadas - e os mesmos que se oferecem para ajudar a resolver -os agrupamentos de bancos constituídos ou não em entidade de direito internacional - os quais, por sua vez, são controlados pelos mesmos accionistas e decision-makers.
Olh’aqui (*)
Tem graça o tipo dizer alguns nomes; cá pra mim serão nomes de segunda linha mas há quem nem isso diga. Também conhecemos cá alguns nomes; também de segunda linha - vara, d.loureiro, jardim - também ditos de passagem e também os deixamos andar a apanhar sol nos trópicos... (não falando na quota-parte de responsabilidade dos banqueiros themselves)
Há alguma dúvida de que a dívida tem que ser reestruturada, embora Portugal não produza e, nesse aspecto e por essa razão essencial, tenha que se reduzir o poder de compra de tod'a gente?
Porém, é bom não esquecer que quem consome e esbanja mais - dessa curta produção nacional - não é quem ganha menos.
(*) este coment é apenas um panfleto fraco; mas é verdadeiro e explica, em parte. Se este comentário fosse dirigido e eficaz não passava, na tv!”
Pirata-Vermelho
CAFÉ DA MANHÃ
Porque as formas também são música.
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros