Al Buell, Norman Rockwell
São 132 118, caso não troquem a cerimónia pela cama. Idade comum: 18 anos feitos ou prestes a completarem-nos. Protagonistas: os (possíveis) mancebos convocados e figuras cimeiras das Forças Armadas. É a 7.ª edição do Dia da Defesa Nacional que hoje começa. Nada mais interessaria assinalar não fosse obrigatória, pela vez primeira de muitas seguintes, a presença de jovens mulheres que cumprem o quesito etário. Motivo para celebrar! _ Seria, não fosse a míngua de voluntários razão que emparelha com desemprego crescente.
Serão informadas sobre o universo castrense, sensibilizadas para ele por via de palestras, filmes informativos e motivadores, pela imponência do hastear e arriar da Bandeira Nacional. Como bombom ao lado da chávena do café, têm permissão para “assistir e até participar em actividades operacionais da unidade onde vão comparecer.” ‘Fixe minha!’
A rodilha consiste na escassez de recursos económicos que fazem penar as Forças Armadas. Mau augúrio: pilotos encostados aos hangares por falta de combustível para abordarem o ar os aviões da Força Aérea Portuguesa. Voam uma vez por semana, operacionalidade diminuída, não obstante a paga do vencimento com escasso proveito para o país. Sem retorno à altura, é esvaído o investimento de cerca de um milhão de euros na formação de um piloto.
Na Armada, ocorre parecido: fragatas e corvetas paradas pela contenção na queima do combustível. Dão uma volta até à Barra, patrulham a costa próxima e, na normalidade, pouco mais. O Exército tem panorama melhorado pela renovação lenta do equipamento obsoleto e decadente. Os Pandur incluem auspícios prometedores.
A Instituição Militar merece respeito aos cidadãos. Que a incorporação de maior número de mulheres seja acompanhada de condições para melhores serviços ao povo/país.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros